terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Quando sabes que me podes perder,
E ja te ajoelhaste para não,
Continuas a revoltar, a ofender
Sabes que sei ser ‘sem coração’.

Sento-me á espera que mudes
Vejo os dias a passar, o Mundo a girar
Mas o teu dize-lo sem razão continua, nao compreendes?
Que estás errado mesmo quando me farto de gritar?

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

I gotta take a little time
A little time to think things over
I better read between the lines
In case I need it when Im colder

In my life there's been heartache and pain
I don't know if I can face it again
Cant stop now, Ive traveled so far
To change this lonely life

I wanna know what love is.....
I want you to show me......
I wanna feel what love is.....
I know you can show me......

I'm gonna take a little time
A little time to look around me....
Ive got nowhere left to hide
It looks like love has finally found me....

In my life! there's been heartache and pain
I don't know if I can face it again
I cant stop now, Ive traveled so far
To change this lonely life!

I wanna know what love is.....
I want you to show me......
I wanna feel what love is......
I know you can show me....



MARIAH CAREY- I Want to Know What Love Is!

domingo, 29 de novembro de 2009

Mais um dia chuvoso
Que entre as gotas e as lagrimas
A dor se esconde
A tristeza se tapa

Queria correr por ai
Sem dizer a ninguem
Que a minha sobriedade
É duvidosa

Pois quando choras
O meu coração endureçe
Quando espero o dia
Que batas a minha porta
Nao apareces

E lagrimas caem
Horas de cara molhada e ruas encharcadas
Esperei por ti e nao vieste

sábado, 28 de novembro de 2009

"amor é fogo..."

Desculpem, mas ultimamente tenho andado despegada de muitas coisas e uma delas é aqui este meu canto, a serio peço desculpas.

Um incentivo para voltar a escrever têm sido os comentarios que por muita que seja a minha ausência continuam a chegar á minha caixa de correio electrónico.


Bem no outro dia lia eu num poema de Luis de Camões assim... “É querer estar preso por vontade”, mas quem é que no seu perfeito juizo quer estar preso, quem é que se sente bem ao nao ter liberdade de movimentos e acções, quem? bem o tema era o Amor e isso explica tudo, os amantes querem estar aprisionados e ligados um o outro nao querem sentir que o outro nao se preocupa, um cuidado extremo...e excessivo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Vou continuar a andar
Ate ver quem ira parar
Eu nao,
Irei a correr ate te conseguir ver hoje ao luar.

Dificil é chegar la antes de acabar
Acabar o caminho
Que um dia fiz devagarinho
Quando cheguei a ti e te abraçei com carinho.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Por acaso foi num dia de chuva.

E buuuuuuum passas por mim, ao acelarar o passo
Vejo que estas a mirar, a estudar a postura em cada compasso
Medo de revelar e ser revelada, da verdade escondida
Que ja sabia que ia ser um dia contada.


Desejaste-me um bom dia de chuva
E ironicamente te respondi
Era para te perguntar que horas eram
Mas sabia que ias dizer que aqui
Te vi e que nos eramos para encontrar as duas por tres.
Aqui te sorri ao descobrires o secredo
mas valeu a pena, nao tive medo

quando disseste que tinhas ficado feliz
pensei para mim “ valeu a pena tudo o que fiz”.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante."








Antoine de St. Exupery (in "O princepezinho")

domingo, 3 de maio de 2009

Volto a dizer, repetir vezes sem conta, contar, voltar a contar, mostrar o desaparecido, desifrar o irreconhecivel, e destapar o escondido.

Mas a verdade é que tudo cansa, e volta a cansar se for consequentemente repetido.
Nao estou numa de revelar atitudes ofensivas ou de entre-linhas dirigidas a algum ente especificamente deprimente.
Só que atitudes da "teoria da Laranja"* nao funcionam para os meus lados.




* quem quiser saber da teoria tem de me contactar

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Apetecia-me abraçar-te com tanta força
Dizer-te o que disse
Voltar a dizer ate veres que valeu a pena
É facil pensar, dificil voltar a dizer.

Tarde de mais?
É.
Dia-a-dia á minha maneira
Um vazio que ja me encheu
Hoje de orgulho nao é.

domingo, 29 de março de 2009

Agora diz-me o que está certo.

Sei que é o que resiste á duvida, que resiste a um pensamento de indecisao.

Sou uma cepticista metodologica, ao duvidar do que existe, do que há para duvidar, nao faço parte dos autralopitecus que apenas se redimiam ás ideias ja feitas, que apenas ja existiam.

Agora diz-me o que achas certo
O que achas bem, o incerto?
O que que contradiz o teu saber ou
O que tu consegues ver?

terça-feira, 17 de março de 2009

Vem bater a porta
Devagarinho e sussegado
Como se nao estivesse ninguem
A quem renegar
O pior pode apenas ser
Que nao te abra
Para veres realmente o anoitecer
Vem, estarei aqui a ouvir
Em pessoa sem ser preciso
Entremedios para acrescentar
Ponto ao dito.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Para fazer uma obra de arte não basta ter talento; não basta ter força; é preciso também viver um grande amor.

(Wolfgang Amadeus Mozart)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Tento encontrar a razão
Tento ver o mundo
Tento ve-lo como quero que seja
Tento ver que estas aqui
Tento assimilar as palavras que dizes
Tento desifrar os teus sorrisos
Tento nao pensar no passado
Tento nao cumprir pena pelos meus erros
Tento esqueçer que existimos
Tento procurar algo novo
Tento encontrar o certo
Tento acreditar que consigo
Tento sentir insignificancia
Tento ver se vale a pena
Tento sorrir
Tento saltar
Tento amar

(tento...agora so falta conseguir)

segunda-feira, 2 de março de 2009

...on rainy day


Obrigado ao João Marques por ter dedicado uma boneca da sua colecção 'Darma', ao blog "Dia de chuva"


sábado, 28 de fevereiro de 2009

Podes nao ter moral para falar, mas falas
Fazes pior do que faço, do que digo
Exageras em tudo e aldrabas
Isso irá reflectir para os que estao contigo

Nao quero dizer que nao, que nao vou cair
Mas é assim, ja cai e nao me levantaste
Nem apoio, nem confiança para me descontrair
Ignorança e hipocrisia foi o que levaste

Agora estou bem assim, aprendi
vivi e cresci
gostava que tudo de bom me tivesse acompanhado
mas parece que me esta tudo desagregado.

Nao deu, nao vou cair novamente,
Tenho pena, sabes como é
É a vida que te é inconveniente


Todos sabem a falsidade que tens
Para com os teus
As atitudes escondidas dos chamados ‘teus’
Escondidas mas bem ao olho do mundo
Para nao mostrares que caiste e verem que és ‘comum’ como todos os outros


Se o que procuravas era correspondencia
Podes ir andando, nao havera contacto
Se isso era ponto frucral para a tua sobrevivencia
Paciencia,
Nao quero bicho do mato

domingo, 22 de fevereiro de 2009

apercebi-me que...

...tens razão no que dizes, mas nao no que fazes.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Sabes isso, e muito mais
Quando passas naquela rua em que sonhei, cais
Cais porque existes, exististe? Mas ja nao mais

Volto la para te ver caido
No chao humido que te enterra
Confiança de se querer mais, e nao se ter nada
Morreste

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Este post surgiu de uma proposta do blog neoabjeccionismo.


Nao sei se é bem o tipo de coisas que digo ou que escrevo mas irei tentar colocar aqui alguns dos meus pensamentos ao tema proposto pelo neoabjeccionismo a 3 blogs, o amor.

Começa bem, nem significado tenho para dar a minha definiçao do inexplicavel mas plausivel para voçes.

Dizem que “amor” é uma palavra muito forte.
Descordo.

O que é forte é o sentimento de amor, muitas vezes essa palavra é pronunciada da forma errada e friamente e nao é considerado forte, é considerado apenas mentira.
Palavra dita em vao que pode ser simplesmente substituida por um ‘gosto de ti’. Porque quanto maior a altura, maior a queda.

Um “amo-te” frio e insignificante pode gelar uma alma sabedora e perspicaz , uma alma que ja passou por muitos amo-te’s e nao irá cair mais naquela falesia que tanto insistiu para que la ficasse.

Mas a mentira tambem pode estar ligada ao amor por outros traços como o regular “nao amo nada” ao ocultar um sentimento que quanto mais negado, mais afirmaçoes e provas sao reveladas ao mundo.

Um “amo-te” escondido por palavras descontentes do seu significado, um “amo-te” sentido mas nao correspondido. Um ser compreendido pelos outros mas sem compreensao em si, que irá a procura do amor no nao compreensivel.

Sei bem, que é um tema imensamente subjectivo. Mas temos de ser empiristas, nao podemos apenas acreditar naquilo que vemos, temos de ver os efeitos causados, o amor causa efeitos.

Quando piso as pedras da calçada é o que mais ouço e sinto, ja foram pisadas por alguem apaixonado que por ali passou a pensar no seu amado desconhecido, muita gente ali passou a tomar a decisao da vida delas, muita gente por ali passou contado historias de amor aos netos, amor eterno, amor verdadeiro, fairy tale.


Teria ainda alguns assuntos a explorar neste tema, mas vou ficar por aqui.

Obrigado ao Neoabjeccionismo

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Um dia...

...Senti um arrepio a percorrer o meu corpo todo e aí começei a sonhar.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009





Bang, druz, traz!
Sorriso inocente que percorre o rosto
Rapidamente
Inesperado pelo acontecimento
Pela reacção
Intercalado de passos no vazio
Que enche no espaço
Que sente o ar, que vive
Que irá viver, que irá sentir
Hoje, dia que começa
Amanha, que continua
estarei sempre aqui
Parabens.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Memórias infinitas que correm a minha mente em metade de segundo, actos insignificantes que ficam a mera eternidade, mostrando pormenores, mostrando pormenores, mostrando pormenores...


Sei que conheçes a sensação.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Taxi que nao pára, esta ocupado para mim
Está sempre, passa ao lado
E quando pára diz: “esta a chover, nao há mais serviço, nao me atrevo a ficar entulhado, vou para o aconchegado.Obrigado”

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

“Conta-me a história mais linda
Que me contaste uma vez
Em voz baixa sussorrando no ouvido
Que pode ser a última vez”


Houve tanta coisa que ficaste por saber
Se me pedir, devagarinho talvez lhe irei dizer
Venha devagar sem me pressionar
Nao sei se consigo acreditar

Houve tanta coisa que gostava de saber
Se existi e reparou que vivi
Agora vou-me mudar, irei viver noutro planeta
Ficará tudo aqui, todas as obras que construi

Irá fazer-lhe lembrar de mim?
Eu levo aquele pedaço de tempo embrulhado
Pode ter a certeza que nunca o perderei
Foi magia, faz magia, plim plim.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

E como dizia aquele meu amigo : “Everything simple but not so clear”

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Uma vez uma pessoa desconhecida ...

...para mim, mas pelos vistos sabedora, disse-me “tempos que vao e nao voltam” .
Ouvi-te dizer que era tudo uma invençao
Como me conseguiste fazer sonhar,
Sem intençao?
Nao tinhas o direito de me usar

Bonito sorriso debaixo desse manto
Mentiroso e indiferente
Sem voz canto
Ate ver se me sais da mente.

Ouvi-te dizer que era tudo para distraçao
Conseguiste fazer-me voar,
Sabes que que meu coraçao
Custa a perdoar.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quero voltar, mas nao sei como começar.

Queria que voltasse tudo atras, horas, dias ou anos, anos sim!
Nao sei se voltaria a fazer tudo de novo insconscientemente, mas agarrava aquilo que queria, que quis e/ou que vou querer sempre (talvez), nao vou esqueçer.

Imagina que 'aquilo' que te fazia sorrir sempre, 'aquilo' que com um toque o teu coraçao queria sair do peito, 'aquilo' que te mandava um papelinho a dizer “adoro-te para sempre”, voltava.

Nao foi para sempre, a distancia mata sabiam?

Nao sei porque tou a recordar isto, anos e anos passaram, ninguem conhece esta minha historia, refundida no meu coraçao solitario que nunca irá esqueçer. O primeiro nao se esqueçe nao é?

Nao sei o porque da recordaçao, será por estar a ouvir o Rei John Lennon?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Capitel inacabado.

E quando passas por mim e és simpatico novamente?
Na minha mente nada se apagou e na tua?
Gostava de te perguntar isto, gostava de falar sem me sentir presa no meu monologo.
O teu silencio faz-me repensar.
Responde. Responde!!

Agora o vento está a soprar na minha janela com força,estou a ouvir, tenho medo.
Quando a chuva é a minha melhor amiga e o vento a entremediaria de mensagens inteligiveis.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Porque nao me dizes o que sentes,
porque todos nao dizem?

Com estas ideias feitas que escrevo nao quero mostrar nada.
nao quero escrever filosofia, nao quero escrever literatura.

escrevo o que sinto, o que vejo.

porque nao dizes o que sentes,
porque nao me o mostras?

nao tenhas medo.
sou apenas um fauvista anacrónico.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Está um dia igual aquele que decidi escrever o que penso, o que sinto. Igual, um "dia de chuva".
Sabes uma coisa? Naquele dia que pareceu perfeito a tua presença naquele mundo nao meu e incompreensivel, aquele dia com o cheiro da verdade, e da compreensao.

Mas nao, agora á noite ja nao é assim, ja nao es tu que importas em mim.
Sou eu, eu importo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Volta

Segura a minha mao.
So como tu sabes fazer
Como daquele dia que nao,
Nao voltou mais.

Nao voltaste
Esperei , esperei , esperei ate ver
Que nao sabia o que dizer, o que pensar
Nao voltes, nao sei como te ver.

Irei sozinha, sem medo
Sabes que sempre fui de competir
Com medo se apareceres
E passado irá repetir.

Mas agora nao conta
Cansei-me de esperar
Ja sei o que pensar, ja sei o que dizer
Volta, ja nao me iras fazer tremer.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Já consigo

Nao te sei explicar como isto aconteceu
Foste tu que escolheste
E so eu sei como doeu

Nao penses que tudo se centra em ti porque nao,
Nao é verdade
Nao penses que tudo tem um ‘voltar atras’
Porque agora viste que nao tem continuidade

Diz o que ves, mostra como-o sentes
Para te compreenderem
E verem que nao mentes

Continuo sem conseguir explicar
Continuas sem mostrar
Porque me magoaste assim
E nunca teres dito ‘sim’

Nao penses que tudo se centra em ti
Acho que ja percebeste
A vida continua
E ja consigo viver sem ti.


(escrito a 02/12/08)

domingo, 11 de janeiro de 2009

Mentira

A mentira hoje em dia predomina em todos os momentos e situaçoes possiveis, impossiveis, pensaveis e impensaveis.



Na escola de mentir todos podem entrar, a nota de admiçao é apenas ser 'humano', pois todos temos essa capacidade, a de mentir.

Das mais elaboradas as mais simples, das esquematizadas as idealizadas, a mentira tem muitos fins. Podendo servir para ajudar o outro, para o presuadir e para o mal.





Os homens sao subditos da grande majestade que é a mentira, ela reina, quando se entra, dificil é sair imune, apudera-se do virgem de corpo e alma, do pobre de espirito que nao tem força para mandar na sua mente.





E os escravos e operários que trabalham na grande obra da justiça e sinceridade?

sábado, 10 de janeiro de 2009

O que vês?

""Will you remember me?"
You ask me as I leave
"Remember what I said?"
Oh, how could I
Oh, how could I forget?"


Dia sim dia nao mostras o que és!
como o és!

Sento-me perante o vidro, vejo o que o mundo me reserva lá fora quando conseguir sair desta fase, quando concluir todos os desafios que me estao reservados, passarei de nivel?

Sento-me perante o espelho, vejo o que sou, onde estou e o que sempre vi. Volto a sentar-me em frente ao espelho, continuo a ver o mesmo, estou presa.

Como é que cheguei aqui?

Olho lá para fora, encontro-me na multidao insaciavel pela vida, incansavel por conseguir aquilo que se quer.
Sou um ser num milhao deles, os que procuram felicidade em pequenas coisas, aqueles que fazem viagens sem saber o destino, partem para a aventura.
Nao param na vida, caminham sozinhos, sonham com o impossivel.
Nao desistem.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Inicio do fim

Terei de desistir para começar tudo de novo.
Nao ha volta a dar, nao ha mesmo.

Queria começar algo novo, sair deste mundo que me sufoca a alma.
Queria sair daqui, e voltar no dia que nao era preciso ser a chuva a disfarçar as minhas lagrimas.

Quero ir, sem ninguem, sem sinais de vida, apenas eu.

Gostava que me tivesses dito a verdade, aquela que se deve dizer sempre para nao haver confusoes e desilusoes.
Desilusao? imenso. Omitiste a verdade? quase sempre.

Aconteceu, deixas-te me assim sem o porque do acto. Inocente? nao foi de certeza.

Deixa que a estrada te leve, mereces ir, cair naquele buraco, porque agora nao te conseguirei puxar para cima.