terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Já consigo

Nao te sei explicar como isto aconteceu
Foste tu que escolheste
E so eu sei como doeu

Nao penses que tudo se centra em ti porque nao,
Nao é verdade
Nao penses que tudo tem um ‘voltar atras’
Porque agora viste que nao tem continuidade

Diz o que ves, mostra como-o sentes
Para te compreenderem
E verem que nao mentes

Continuo sem conseguir explicar
Continuas sem mostrar
Porque me magoaste assim
E nunca teres dito ‘sim’

Nao penses que tudo se centra em ti
Acho que ja percebeste
A vida continua
E ja consigo viver sem ti.


(escrito a 02/12/08)

2 comentários:

  1. Estas por aqui, vi o teu texto mudar, vi nas tuas letras a dor que custa a passar...

    ainda me questiono um pouco de ti, fico curioso neste poema que teve fim, nunca ter dito o "sim", é comum a pedaços de outras histórias noutros espaços, pode-se voltar atrás, não voltará a ser o mesmo laço...mas identifico-me em palavras que dizes, com a chuva no telhado, dias de chuva e a melancolia de um poema magoado...

    curioso apenas mas a curiosidade matou o gato, continua a escrever, terá a minha atenção... :)

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  2. p.s.: os teus textos 'acordam-me', não pelo que é referente directamente mas a outras pequenas coisas :)

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