quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Uma vez uma pessoa desconhecida ...

...para mim, mas pelos vistos sabedora, disse-me “tempos que vao e nao voltam” .
Ouvi-te dizer que era tudo uma invençao
Como me conseguiste fazer sonhar,
Sem intençao?
Nao tinhas o direito de me usar

Bonito sorriso debaixo desse manto
Mentiroso e indiferente
Sem voz canto
Ate ver se me sais da mente.

Ouvi-te dizer que era tudo para distraçao
Conseguiste fazer-me voar,
Sabes que que meu coraçao
Custa a perdoar.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Quero voltar, mas nao sei como começar.

Queria que voltasse tudo atras, horas, dias ou anos, anos sim!
Nao sei se voltaria a fazer tudo de novo insconscientemente, mas agarrava aquilo que queria, que quis e/ou que vou querer sempre (talvez), nao vou esqueçer.

Imagina que 'aquilo' que te fazia sorrir sempre, 'aquilo' que com um toque o teu coraçao queria sair do peito, 'aquilo' que te mandava um papelinho a dizer “adoro-te para sempre”, voltava.

Nao foi para sempre, a distancia mata sabiam?

Nao sei porque tou a recordar isto, anos e anos passaram, ninguem conhece esta minha historia, refundida no meu coraçao solitario que nunca irá esqueçer. O primeiro nao se esqueçe nao é?

Nao sei o porque da recordaçao, será por estar a ouvir o Rei John Lennon?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Capitel inacabado.

E quando passas por mim e és simpatico novamente?
Na minha mente nada se apagou e na tua?
Gostava de te perguntar isto, gostava de falar sem me sentir presa no meu monologo.
O teu silencio faz-me repensar.
Responde. Responde!!

Agora o vento está a soprar na minha janela com força,estou a ouvir, tenho medo.
Quando a chuva é a minha melhor amiga e o vento a entremediaria de mensagens inteligiveis.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Porque nao me dizes o que sentes,
porque todos nao dizem?

Com estas ideias feitas que escrevo nao quero mostrar nada.
nao quero escrever filosofia, nao quero escrever literatura.

escrevo o que sinto, o que vejo.

porque nao dizes o que sentes,
porque nao me o mostras?

nao tenhas medo.
sou apenas um fauvista anacrónico.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Está um dia igual aquele que decidi escrever o que penso, o que sinto. Igual, um "dia de chuva".
Sabes uma coisa? Naquele dia que pareceu perfeito a tua presença naquele mundo nao meu e incompreensivel, aquele dia com o cheiro da verdade, e da compreensao.

Mas nao, agora á noite ja nao é assim, ja nao es tu que importas em mim.
Sou eu, eu importo.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Volta

Segura a minha mao.
So como tu sabes fazer
Como daquele dia que nao,
Nao voltou mais.

Nao voltaste
Esperei , esperei , esperei ate ver
Que nao sabia o que dizer, o que pensar
Nao voltes, nao sei como te ver.

Irei sozinha, sem medo
Sabes que sempre fui de competir
Com medo se apareceres
E passado irá repetir.

Mas agora nao conta
Cansei-me de esperar
Ja sei o que pensar, ja sei o que dizer
Volta, ja nao me iras fazer tremer.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Já consigo

Nao te sei explicar como isto aconteceu
Foste tu que escolheste
E so eu sei como doeu

Nao penses que tudo se centra em ti porque nao,
Nao é verdade
Nao penses que tudo tem um ‘voltar atras’
Porque agora viste que nao tem continuidade

Diz o que ves, mostra como-o sentes
Para te compreenderem
E verem que nao mentes

Continuo sem conseguir explicar
Continuas sem mostrar
Porque me magoaste assim
E nunca teres dito ‘sim’

Nao penses que tudo se centra em ti
Acho que ja percebeste
A vida continua
E ja consigo viver sem ti.


(escrito a 02/12/08)

domingo, 11 de janeiro de 2009

Mentira

A mentira hoje em dia predomina em todos os momentos e situaçoes possiveis, impossiveis, pensaveis e impensaveis.



Na escola de mentir todos podem entrar, a nota de admiçao é apenas ser 'humano', pois todos temos essa capacidade, a de mentir.

Das mais elaboradas as mais simples, das esquematizadas as idealizadas, a mentira tem muitos fins. Podendo servir para ajudar o outro, para o presuadir e para o mal.





Os homens sao subditos da grande majestade que é a mentira, ela reina, quando se entra, dificil é sair imune, apudera-se do virgem de corpo e alma, do pobre de espirito que nao tem força para mandar na sua mente.





E os escravos e operários que trabalham na grande obra da justiça e sinceridade?

sábado, 10 de janeiro de 2009

O que vês?

""Will you remember me?"
You ask me as I leave
"Remember what I said?"
Oh, how could I
Oh, how could I forget?"


Dia sim dia nao mostras o que és!
como o és!

Sento-me perante o vidro, vejo o que o mundo me reserva lá fora quando conseguir sair desta fase, quando concluir todos os desafios que me estao reservados, passarei de nivel?

Sento-me perante o espelho, vejo o que sou, onde estou e o que sempre vi. Volto a sentar-me em frente ao espelho, continuo a ver o mesmo, estou presa.

Como é que cheguei aqui?

Olho lá para fora, encontro-me na multidao insaciavel pela vida, incansavel por conseguir aquilo que se quer.
Sou um ser num milhao deles, os que procuram felicidade em pequenas coisas, aqueles que fazem viagens sem saber o destino, partem para a aventura.
Nao param na vida, caminham sozinhos, sonham com o impossivel.
Nao desistem.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Inicio do fim

Terei de desistir para começar tudo de novo.
Nao ha volta a dar, nao ha mesmo.

Queria começar algo novo, sair deste mundo que me sufoca a alma.
Queria sair daqui, e voltar no dia que nao era preciso ser a chuva a disfarçar as minhas lagrimas.

Quero ir, sem ninguem, sem sinais de vida, apenas eu.

Gostava que me tivesses dito a verdade, aquela que se deve dizer sempre para nao haver confusoes e desilusoes.
Desilusao? imenso. Omitiste a verdade? quase sempre.

Aconteceu, deixas-te me assim sem o porque do acto. Inocente? nao foi de certeza.

Deixa que a estrada te leve, mereces ir, cair naquele buraco, porque agora nao te conseguirei puxar para cima.