terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Porque nao me dizes o que sentes,
porque todos nao dizem?

Com estas ideias feitas que escrevo nao quero mostrar nada.
nao quero escrever filosofia, nao quero escrever literatura.

escrevo o que sinto, o que vejo.

porque nao dizes o que sentes,
porque nao me o mostras?

nao tenhas medo.
sou apenas um fauvista anacrónico.

2 comentários:

  1. das primeiras rimas...

    " eu queria tanto ouvir o que as pessoas sentem, mas ele não ouve as pessoas porque as pessoas mentem"

    " minha literatura é poesia urbana entregue a escribas de rua, literatura de rua, lágrimas e chuva, porque nuvens realçam o cinzento que tapa a lua"

    " só choro à chuva porque esconde a dor das minhas lágrimas e escrevo o que vejo para organizar o drama de resolver situações dramáticas"

    " medo do grisalho que sem relevo não mata as saudades do orvalho do que era simples e bom, fico parado numa visão reflectida pelas cores pintadas de um som"


    acho que as minhas rimas passadas te explicam que me identifico com cada palavra deste texto.

    das-me uma pista?

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  2. sou optimista, se és pensadora, sabem bem que qualquer pessoa está exposta a qualquer pensamento, andas por perto. Ganho testemunhas da minha curiosidade, talvez sejas um livrinho de recordações...

    vou-te encontrar, não é esse o meu propósito aqui mas eu sinto que sim... :)

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