sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Inicio do fim

Terei de desistir para começar tudo de novo.
Nao ha volta a dar, nao ha mesmo.

Queria começar algo novo, sair deste mundo que me sufoca a alma.
Queria sair daqui, e voltar no dia que nao era preciso ser a chuva a disfarçar as minhas lagrimas.

Quero ir, sem ninguem, sem sinais de vida, apenas eu.

Gostava que me tivesses dito a verdade, aquela que se deve dizer sempre para nao haver confusoes e desilusoes.
Desilusao? imenso. Omitiste a verdade? quase sempre.

Aconteceu, deixas-te me assim sem o porque do acto. Inocente? nao foi de certeza.

Deixa que a estrada te leve, mereces ir, cair naquele buraco, porque agora nao te conseguirei puxar para cima.

1 comentário:

  1. Quando a chuva cai no telhado, cai sempre para baixo, o karma encarregar-se-à disso, não te conhecendo vou perceber o que leio nisto, e depois disto, percebo que a chuva, não passa de um pedaço de ti em mágoa, depois das desilusões, saudades vai ser a palavra... naquele buraco onde todos nos caímos onde o que acontece não é inocência, e a sinceridade cai por decadência... o que sufoca a alma não é o mundo mas sim o que há nele, e o que importa é quando depois de cair no buraco se ergue para erguer o mundo também, reflecte-se tudo num olhar à flor da pele.

    Cada história tem uma lição, a chuva tem mais história que o além.

    Estou atento por aqui, sempre gostei de ouvir a chuva no telhado, continua. ;P

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